À medida que iam chegando apresentavam-se com o primeiro nome e local de pertença. Silves, Amadora, Tomar, Évora, Moçambique... E essa mania de se dizer que se é (da metrópole) de Lisboa, de forma arrastada e acompanhada de um balançar de cabeça e de mão, não foi deixada passar em branco. Porque viver em Rio de Mouro ou em Marvila corresponde a histórias de vida diferentes. Sobretudo num contexto como este, em que o propósito (ou despropósito) é conhecer pessoas diferentes. Ah, és de Tomar? Por acaso não conheces a Raquel? Raquel quê? Humm, o apelido não sei. Curioso este esforço para estabelecer afinidades e pontos de encontro entre estranhos. E o regojizo que é encontrá-los!
O jantar prossegiu em amena cavaqueira, com direito a discurso e apresentação da ideia. Ficou desde logo assente que aquele seria o primeiro de muitos jantares de desconhecidos, e que no próximo, cada amigo desconhecido levaria um novo desconhecido. O objectivo? Encher um dia o Pavilhão Atlântico, tal como o Tony Carrreira o conseguiu no Olympia em Paris!
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